A semana da soja: preço caiu em Chicago com alastramento do coronavírus

A Bolsa de Mercadorias de Chicago encerrou a quinta semana de janeiro acumulando perdas em meio ao alastramento do coronavírus na China e em outros países. O surto deve representar uma redução na demanda chinesa por grãos, frustrando a expectativa de aumento da procura do país após a assinatura da primeira fase do acordo com os Estados Unidos, no dia 15 de janeiro. A entrada de uma safra cheia no Brasil completa o quadro baixista. No acumulado do mês, as perdas giram em torno de 8,6%. 

Na quinta foram divulgadas as exportações líquidas norte-americanas de soja, que ficaram na parte de baixo da estimativa dos analistas. Referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 469.700 toneladas na semana encerrada em 23 de janeiro. Representa uma retração de 41% frente à semana anterior e um recuo de 11% ante à média das últimas quatro semanas. A  China liderou as importações, com 360.900 toneladas. 

Para a temporada 2020/2021, são mais 2.000 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 400 mil a 1,200 milhão toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).