Agroquímicos: não há preocupação com retaliações internacionais, diz Ministério da Agricultura

O secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, afirmou que não há preocupação com retaliações internacionais em relação às informações sobre uso de agroquímicos no Brasil. Nesta terça-feira, 6, representantes do Ministério da Agricultura, jornalistas e especialistas se reuniram em Brasília para discutir o tema.

“Toda negociação internacional demanda informações técnicas, missões para liberar e depois várias análises dos produtos que são exportados. Do ponto de vista técnico temos segurança de mandar informações para os países”, disse. Ele lamentou, no entanto, o impacto que  informações desencontradas causam ao setor agropecuário. 

“É maldade contra o agricultor que trabalha de sol a sol. Leva dois, três anos para abrir mercado. Eles (importadores) têm parâmetros de segurança alimentar. Os produtos são analisados nos portos para que entrem lá. Aí está a grande guerra comercial. Se não estivermos dentro dos protocolos, dos parâmetros internacionais, nosso produto não entra lá”, destacou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Já o assessor especial da ministra, João Adrie, afirmou que é possível que o Brasil consiga abrir novos mercados por estar aprovando moléculas mais modernas e menos tóxicas.

Por Rafael Walendorff