Algodão: Com dólar mais forte e petróleo em queda, NY mantém perdas da terça

O algodão opera com preços bem mais baixos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE). O mercado mantém parte das perdas da terça-feira, acompanhando a queda nos preços do petróleo – que cai mais de 1% -, das bolsas de valores da Europa e de outras commodities. A valorização do dólar frente a outras moedas correntes também contribui para o quadro negativo.

Os investidores ainda avaliam o relatório sobre a evolução do plantio nos Estados Unidos, que foi divulgado ontem, pelo USDA. Além disso, o mercado aguarda o relatório das exportações semanais norte-americanas, que será divulgado amanhã (11), às 9h30 (horário de Brasília), pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os investidores também se posicionam frente ao relatório de oferta e demanda, que será divulgado nesta sexta-feira, às 13h (horário de Brasília), pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os contratos com vencimento em julho/23 operam a 80,80 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,19 centavo, ou 0,23% em relação ao fechamento anterior.

Na terça-feira (9), o algodão fechou com preços mais baixos. As cotações caíram no dia diante de correções e ajustes técnicos. A volatilidade do petróleo dificultou um melhor direcionamento e o mercado terminou com perdas com fatores técnicos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de algodão. Até 7 de maio, a área plantada era apontada em 22%. Na semana passada, eram 15%. Em igual período do ano passado, o número estava em 23% e a média dos últimos cinco anos é de 23%.

Os contratos com entrega em julho/2023 fecharam o dia a 80,99 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 2,31 centavos, ou de 2,8%. A posição outubro/2023 fechou a 81,59 centavos, perda de 2,26 centavos, ou de 2,7%.

 

Por Agência Safras