Em 2020, os laticínios que atuam sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária captaram 25,5 bilhões de litros
de leite, aumento de 2,1% em comparação com 2019, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado deu continuidade à sequência de resultados positivos, observada desde 2017. Além disso, trata-se de um recorde para o acumulado anual, levando em consideração a série histórica, iniciada em 1997. Na comparação mensal, os únicos meses que apresentaram variações negativas em relação a 2019 foram junho (menos 34,9 milhões de litros) e maio (menos 25,9 milhões de litros).
Por outro lado, a variação positiva mais significativa foi constatada em fevereiro (mais 129,9 milhões de litros). O ano de 2020 foi marcado por variações na demanda por produtos lácteos, influenciada pelas restrições
impostas por conta do isolamento social e pela valorização do leite, acompanhada do aumento dos custos de produção do setor.
Houve aumento no volume captado em 14 das 26 Unidades da Federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. As variações positivas absolutas mais consideráveis ocorreram em Minas Gerais (mais 224,3 milhões de
litros), Paraná (mais 172,5 milhões de litros), Santa Catarina (mais 123,7 milhões de litros), Bahia (mais 103,0 milhões de litros) e Sergipe (mais 63,3 milhões de litros). Em contrapartida, ocorreram quedas em 12 estados, sendo a mais expressiva verificada em Goiás (menos 136,6 milhões de litros).
Minas Gerais manteve a liderança no ranking das UFs, com 25,5% de participação nacional, seguida pelo Paraná (13,6%) e Rio Grande do Sul (13,0%).