Com o avanço da colheita, a possibilidade de aumento da oferta do grão de milho tem pressionado as cotações no mercado interno desde o início de julho. Apesar de os preços externos também estarem em queda, a movimentação nos portos brasileiros voltou a aumentar nos últimos dias, influenciada pela competitividade e pela disponibilidade do cereal brasileiro.
Por outro lado, o ritmo aquecido das exportações tem limitado as quedas dos preços domésticos. No geral, conforme colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), compradores postergam as negociações de novos lotes, na expectativa de melhores oportunidades de comercialização nas próximas semanas, enquanto vendedores priorizam a entrega dos lotes já vendidos.
Em Campinas (SP), região referência para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, novamente compradores se mantiveram afastados na maior parte da semana. O Indicador fechou a R$ 36,88por saca de 60 kg, na última sexta-feira, 19, queda de 0,9% frente ao do dia 12.