Bahia sediará 4ª edição do Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais

A Embrapa Hortaliças, de Brasília, junto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), anunciaram nesta semana a próxima edição do Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais, pela primeira vez online. O 4º HortPanc será realizado nos dias 10 e 11 de novembro de 2021, reunindo pesquisadores, professores e representantes de instituições públicas em mesas-redondas, debates e palestras sobre do tema.

A programação também conta com a avaliação de resumos com conteúdos relacionados a resultados científicos, boas práticas de gestão e atuação social na produção e consumo de Panc. Junto com o 4º HortPanc, acontece o 2º Encontro da Rede Panc Bahia, quando serão avaliados os avanços na produção e no consumo dessas plantas no estado – capitaneada pela UFBA, a rede vem implementando diversas atividades que vão desde o resgate de material botânico a iniciativas voltadas à divulgação das Panc.

“A Rede Panc Bahia é voltada para a promoção das plantas não convencionais e em 2019 organizamos um evento de abrangência local – 1º Encontro da Rede Panc Bahia – que teve um impacto importante para as articulações locais e funcionou como um ‘teste’ para sediarmos o HortPanc em 2020, que teve de ser adiado e que agora acontecerá de modo remoto”, explica o professor José Geraldo Assis, professor da Universidade Federal da Bahia, coordenador da rede e que participa da coordenação local do 4º HortPanc.

Um encontro de amplitude nacional, na opinião do professor, apesar de voltado principalmente a um público com vocação agrícola, permite provocar toda uma cadeia de interesses, o que será extremamente relevante para reforçar o trabalho desenvolvido pela rede, “que tenta catalisar todo esforço que resulte em fomento à cadeia produtiva”. “Em setembro, por exemplo, daremos continuidade ao ‘mês da culinária tradicional e das PANC na Bahia’, movimento iniciado em 2019 e que busca valorizar a culinária local e, quando oportuno, destacar a inserção das plantas tradicionais como o bredo, a taioba e a língua de vaca nesse contexto gastronômico cultural”.