Os preços dos animais de reposição vêm registrando firme movimento de alta e renovando de forma consecutiva os recordes reais. Entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, os avanços nos valores da reposição foram mais intensos que os observados para o animal para abate, contexto que vem resultando em piora na relação de troca de terminadores.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é bastante desafiador a pecuaristas, tendo em vista que esses agentes também se deparam com custos de insumos para alimentação em patamares recordes. Considerando-se apenas os meses de fevereiro, a atual relação de troca da arroba de boi gordo no mercado paulista por um bezerro em Mato Grosso do Sul é a segunda pior da série do Cepea, atrás apenas da verificada em fevereiro de 2015.