O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, e o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Mânica, tiveram audiência nesta terça-feira (12), em Brasília, com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Na reunião, Polo solicitou a prorrogação, para o setor de eventos e entretenimento, do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Bolsonaro informou que irá analisar o tema com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Na mesma audiência, o presidente Bolsonaro foi convidado para a Expodireto Cotrijal 2021, que ocorrerá em março em formato híbrido em Não-Me-Toque. O presidente foi informado de que receberá o Troféu Brasil Expodireto na categoria Liderança Nacional pelo apoio ao setor agro. O convite foi entregue por Ernani Polo e Nei César Mânica. Bolsonaro garantiu presença no evento.
Setor de eventos
O segmento de eventos é um dos mais impactados pelas restrições impostas pela pandemia. Por isso, representantes buscam a prorrogação, até sua retomada concreta e definitiva, do programa federal que se encerrou no mês passado. O programa consiste no pagamento de um benefício emergencial, a redução proporcional de jornada e de salário e até a suspensão temporária do contrato.
Além do grupo de Live Marketing do RS, a demanda foi apresentada a Polo pelo Porto Alegre e Região Metropolitana Convention & Visitors Bureau, Gramado, Canela e Região das Hortênsias Convention & Visitors Bureau, Bento Convention Bureau e Agepes (Associação Gaúcha de Empresas e Profissionais de Eventos).
O presidente da Assembleia relatou a Bolsonaro as dificuldades do setor e de artistas da música regional e grupos de baile, que estão impedidos de trabalhar e sem qualquer receita, o que inviabiliza a retomada do pagamento integral dos salários dos funcionários durante o mesmo período em que foi concedido o benefício federal.
Também foi apresentada a Bolsonaro uma lista de propostas da União Brasileira de Promotores de Feiras e Exposições (Ubrafe) para o segmento garantir emprego e renda. Entre os pedidos estão redução de impostos para o setor, criação de fundo para realização de eventos que tiveram de ser cancelados devido à pandemia e a colocação, se possível, de grandes pavilhões públicos à disposição de feiras e exposições a custo zero.