A continuidade das reformas, após a aprovação da Previdência, abrirá caminho para que o Brasil tenha condições de voltar a crescer 4% até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, afirmou Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, em Nova York. “Tenho uma expectativa muito positiva. Estou sendo realista com as potencialidades que existem no Brasil”, disse.
Para Lazari, uma parte da reforma tributária deve ser aprovada pelo Congresso no primeiro semestre de 2020, especialmente porque a interlocução entre os Poderes Executivo e Legislativo está muito boa. “Ambas as Casas do Poder Legislativo têm consciência de que temos pressa. E todos sabem que, se ela não for aprovada até junho, o risco de não ser aprovada ano que vem será muito grande devido ao calendário eleitoral.”
Com a reativação da economia, ele também vê maior demanda por novos financiamentos. A previsão é que a carteira de crédito para grandes empresas avance mais de 5% em 2020. “Tenho viajado o país inteiro e as empresas estão com projetos excepcionais na gaveta e esperam uma sinalização mais forte do governo para investir.”
Por Estadão Conteúdo