O Brasil precisa de uma cultura de exportação. A afirmação foi feita pelo presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, durante live da entidade realizada há pouco. “Precisamos de tradição e não somente oportunismo”, adverte.
O Brasil está exportando entre 10% a 15% de sua safra. Este ano, as vendas externas estão estimadas em 1,3 milhão de toneladas. “Temos que ter uma visão de curto e médio prazos”, frisa.
Para Velho, é importante sempre buscar novos destinos. “Desde o ano passado, estamos exportando para o México, que importa 800 mil toneladas de arroz ao ano”, lembra. Em 2020, o México liberou ao Brasil uma cota tarifária plurianual para a importação de arroz com casca. O volume do cereal autorizado a ingressar no México com tarifa zero era de 30 mil toneladas. Neste ano, a cota aumentou para 75 mil toneladas.
Outro ponto explorado pelo presidente é a qualidade do grão brasileiro. “Diferente dos países africanos, há muitos que primam pela qualidade do grão importado, como Irã, Iraque e Peru”, exemplifica. Segundo ele, o Peru está comprando muito arroz beneficiado do Brasil.
Por Agência Safras