O diretor do Departamento de Promoção do Agronegócio do Ministério das Relações Exteriores, ministro Alexandre Pena Ghisleni, afirmou que o Brasil é visto como “ameaça” por algumas potências e que a imagem do setor produtivo tem se tornado uma questão estrutural nas relações internacionais. Ele relatou que muitos países estão resistentes a avançar em acordos de livre comércio de produtos agrícolas brasileiros.
“A imagem é nossa última linha de combate na defesa do agronegócio brasileiro. A decisão para barrar importação do agro brasileiro é tomada antes de achar uma razão para barrar”, afirmou em audiência no Senado.
Segundo ele, o que comprova isso é uma ofensiva sobre temas sensíveis na imprensa mundial com aproveitamento político: uso de defensivos agrícolas, desrespeito aos povos indígenas, queimadas e desmatamento. O ministro explicou que isso acontece pois outras formas de barrar as exportações brasileiras são superadas pela qualidade da produção nacional, como as questões sanitárias e fitossanitárias.
Ele disse que o ministério tem feito um trabalho de divulgação de dados reais sobre a agropecuária aos países importadores e potenciais parceiros.
Por Rafael Walendorff