A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (ICE Futures Europa) para o café robusta encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais altos.
O mercado londrino acompanhou a subida do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), embora os ganhos do arábica estejam diminuindo rumo ao fechamento da bolsa. De qualquer forma, após as recentes perdas, NY reagiu e Londres seguiu o movimento. A alta do petróleo contribuiu para os ganhos do robusta londrino. Porém, o avanço foi limitado, com NY não superando resistências e também Londres tendo a subida contida.
Em julho deste ano, o Brasil exportou 3 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O volume representa o segundo recorde histórico de exportações brasileiras de café para um mês de julho já registrado, apesar do atual cenário de pandemia por
coronavírus. A receita cambial gerada pelos embarques foi de US$ 356,8 milhões, equivalente a R$ 1,9 bilhão, o que representa um aumento de 22,3% em reais em relação a julho de 2019. Já o preço médio da saca de café foi de US$ 117,4. Os dados são do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Em relação às variedades embarcadas no mês, o café arábica correspondeu a 74,4% do volume total das exportações, equivalente a 2,3 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de 14,7%, com o embarque de 446,4 mil sacas, enquanto que o solúvel representou 10,9% das exportações, com 331,8 mil sacas exportadas.
Os contratos para entrega em setembro/2020 fecharam o dia a US$ 1.394 a tonelada, com alta de US$ 11, ou de 0,8%. Novembro fechou a US$ 1.342 a tonelada, com ganho de US$ 5, ou de 0,4%.
Por Agência Safras