A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (ICE Futures Europa) para o café robusta encerrou as operações desta segunda-feira com preços mais altos. O mercado londrino recebeu o suporte da forte valorização do arábica na Bolsa de Nova York e do petróleo, em um dia mais otimista nas bolsas de valores e de commodities. Notícias de esforços conjuntos de instituições financeiras mundiais e de bancos centrais dos países para conter os efeitos negativos na economia com o alastramento do coronavírus repercutiram positivamente nos mercados.
As notícias incluíram a possibilidade de um corte coordenado de taxas de juros pelo mundo para dar fôlego às economias. O petróleo e as ações avançaram e commodities agrícolas também tiveram ganhos. Notícias de queda nas exportações mundiais também levaram o mercado a acreditar numa oferta mais curta de café pelos países produtores. As exportações de café dos países membros e não-membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,290 milhões de sacas de 60 quilos em janeiro, quarto mês da safra mundial 2019/20 (outubro/setembro), contra 11,140 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2019 queda de 7,6%.
Já as exportações acumuladas da temporada 2019/20 (entre outubro de 2019 e janeiro de 2020) somaram 39,527 milhões de sacas, recuo de 5,8% em relação ao mesmo período de 2018/19, quando foram embarcadas 41,946 milhões de sacas.
Conforme a OIC, o Brasil exportou 3,222 milhões de sacas de café em janeiro, contra 3,472 milhões de sacas no mesmo mês de 2019, recuo de 7,2%. Nos quatro primeiros meses de 2019/20, o maior produtor mundial exportou 13,161 milhões desacas de café, contra 15,081 milhões de sacas no mesmo período de 2018/19, queda de 12,7%.
Os contratos para entrega em maio/2020 fecharam a US$ 1.291 a tonelada, com valorização de US$ 8 a tonelada, ou de 0,6%. Julho fechou a US$ 1.310 a tonelada, com elevação de US$ 6, ou de 0,4%.