O mercado físico brasileiro de café teve uma quinta-feira de preços estáveis. O comportamento errático da Bolsa de Nova York para o arábica, com fechamento próximo da estabilidade, levou o mercado interno também a terminar o dia sem maiores alterações. Houve a manutenção de calmaria na comercialização.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou em R$ 430,00/435,00 a saca, inalterado. No cerrado mineiro, o preço ficou em R$ 430,00/435,00 a saca, estável. Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 320,00/325,00, sem alterações.
O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 288,00/293,00 a saca, inalterado.
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços ligeiramente mais baixos.
O mercado teve uma sessão muito volátil, avaliando as notícias de chuvas sobre o cinturão cafeeiro do Brasil, fundamentais para a abertura de floradas e pegamento dessas floradas, que vão resultar na safra de 2020. A volta das chuvas traz um componente baixista para os preços, inicialmente, pois sinaliza que vão abrir floradas e o clima realmente melhora. Entretanto, há incertezas quanto à manutenção dessas chuvas e se elas serão agora suficientes para as floradas.
NY chegou a ter boa valorização no dia, de mais de 200 pontos, ou 2%, com a máxima do contrato dezembro chegando a 102,90 centavos de dólar por libra-peso. Mas, os ganhos foram ficando reduzidos e o mercado reverteu. Porém, quando caiu, não rompeu para baixo a linha de US$ 1,00 a libra-peso. Mercado segue focado no clima para o Brasil.
Os contratos com entrega em dezembro/2019 fecharam o dia a 100,85 centavos de dólar por libra-peso, com perda de 0,10 centavo, ou de 0,1%. Março/2020 fechou a 104,35 cents, com recuo de 0,10 centavo, ou de 0,1%.