Os negócios envolvendo café arábica seguem em ritmo bastante lento no Brasil. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o alto percentual da safra 2020/2021 já negociado (segundo dados levantados junto a colaboradores, cerca de 50 a 60% da produção 2020/2021 de arábica foi comercializada até outubro), as atenções voltadas ao clima, visto que as chuvas continuam abaixo do esperado, e o desenvolvimento preocupante da safra têm levado vendedores a postergarem os negócios.
A liquidez no mercado do conilon tem sido superior à do arábica, especialmente devido ao dólar valorizado dos últimos meses e à elevação dos preços externos em outubro. No campo, em Rondônia, há problemas no pegamento e na formação dos chumbinhos, dado o clima seco e quente dos últimos meses. No Espírito Santo, por outro lado, o quadro é mais favorável, com melhores condições fisiológicas dos cafezais.