As cotações domésticas do café arábica oscilaram com força ao longo de maio, de acordo com pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De modo geral, os movimentos de queda estiveram atrelados às desvalorizações internacionais e do dólar e ao início efetivo da colheita da safra 2020/2021 de arábica no Brasil. Já as altas, especialmente no começo de maio, foram influenciadas pelo câmbio elevado e pela oferta doméstica ainda restrita.
Enquanto no dia 8 o indicador Cepea/Esalq do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, atingiu R$ 597,52 pela saca de 60 quilos, o maior patamar real diário desde 3 de fevereiro de 2017 (IGP-DI de abr/20), na sexta-feira, 29, caiu para R$ 513,30, significativa diferença de R$ 84,22 por saca, queda de -14,09%.
No dia 15, o indicador Cepea/ESALQ do tipo 6 peneira 13 fechou a R$ 361,75 pela saca de 60 quilos, enquanto no dia 29, caiu para R$ 344,85 por saca, diferença de R$ 16,89 por saca, baixa de -4,6%. A queda nos valores do robusta também esteve atrelada aos recuos do dólar e das cotações externas do grão e ao avanço da colheita da safra 2020/2021 no Brasil.