O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve realizar uma reunião extraordinária até a próxima sexta-feira, dia 2, para autorizar a prorrogação dos vencimentos de parcelas de custeio e investimentos de arrozeiros. Débitos de julho e agosto serão jogados para setembro, outubro e novembro. Havia expectativa de que o tema fosse votado na reunião desta segunda-feira, dia 29, o que não aconteceu.
A criação de linha específica para produtores de arroz endividados também não será votada pelo CMN. Ela depende apenas da criação do Fundo de Aval Fraterno (FAF), que dará sustentação à medida com a participação de produtores, empresas privadas e o governo, e que será oficializado por meio de Medida Provisória que deve ser publicada nas próximas semanas. A linha para os arrozeiros deve ter 15 anos de prazo de pagamento e três de carência. A dívida estimada do setor, dentro e fora dos bancos, é de R$ 2 bilhões.