O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou em 3,25% a meta de inflação a ser perseguida pelo Banco Central em 2023. Em reunião ordinária na tarde desta quinta-feira, 25, o conselho também definiu uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para o cumprimento da meta. Na prática, isso significa que a inflação de 2023 deverá ficar entre 1,75% e 4,75%.
A decisão de hoje foi divulgada por meio da Resolução nº 4.831, publicada pelo Banco Central. Ela dá continuidade a um processo, iniciado em 2017, no qual o CMN vem reduzindo a cada ano, em 0,25 ponto porcentual, a meta de inflação no Brasil. Na época, o conselho havia anunciado metas de 4,5% para 2018 e 4,25% para 2019. Na sequência, foi estabelecida meta de 4% para 2020. Em todos os casos, a margem de tolerância era de 1,5 ponto percentual. Para os anos de 2021 e 2022, as metas são de 3,75% e 3,5%, respectivamente.
Por Estadão Conteúdo