A Comissão Nacional de Aquicultura da CNA se reuniu na segunda-feira (5) para discutir o balanço do mercado aquícola e as perspectivas do setor para 2023, além das diretrizes de atuação da comissão para o próximo ano. Segundo o presidente da comissão, Francisco Farina, um dos focos para o próximo ano é colocar em prática o Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura (PNDA), construído em parceria com o Ministério da Agricultura e outras entidades a partir de um diagnóstico da CNA.
A expectativa é que o documento, que visa orientar as ações da cadeia produtiva para os próximos 10 anos, seja publicado em breve pelo Ministério da Agricultura. “Precisamos avançar no diálogo e o PNDA será nosso balizador para os encaminhamentos e atualizações conforme as demandas do segmento”, disse.
Composto por 12 programas que vão desde a regularização ambiental e produtiva até a criação de fundos de fomento e seguro aquícola, o PNDA tem como base a Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e Pesca.
Farina ressaltou que, para 2023, a CNA pretende ampliar a interação com os órgãos competentes e estabelecer parcerias com os diversos setores da cadeia produtiva. “Queremos construir um raciocínio lógico e palpável da realidade de cada setor e fazer com que isso chegue aos órgãos competentes, porque acreditamos que a união da cadeia fará com que sejamos bem-sucedidos”.
A reunião também abordou os resultados dos custos de produção, tanto para piscicultura quanto para carcinicultura, levantados pelo projeto Campo Futuro no ano de 2022. Além disso, o consultor da CNA, Eduardo Ono, fez um balanço do mercado interno aquícola e o panorama mundial da produção, consumo e comércio de produtos do setor.
Por CNA