Com baixa oferta, preço da mandioca sobe 5%, diz Cepea

Apesar das precipitações regulares e em bons volumes registradas em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), na semana passada, a quantidade de mandioca ofertada para as indústrias continuou baixa, o que manteve as cotações em alta. 

Este quadro resulta principalmente da baixa disponibilidade de raízes em todas as regiões, uma vez que, nos períodos de preços mais baixos, muitos produtores optaram pela poda e devem se voltar para as entregas somente no início de 2020. 

Aqueles que ainda dispõem de raiz nas lavouras, em alguns casos priorizaram o plantio, que está atrasado, ou seguiram sem interesse pela comercialização, por considerarem a baixa rentabilidade. 

Especialmente por conta da baixa oferta, os preços continuaram em alta em todas as regiões na semana passada, e a média nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 360,48 (R$ 0,6269 por grama de amido na balança hidrostática de 5 quilos), avanço de 5,3%. Em quatro semanas, o aumento acumulado é de 21,7%, em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação.