Compras da China favorecem alta da soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Em mais uma sessão volátil, o mercado reagiu, após ter sido pressionado pela manhã pelo crescimento significativo do coronavírus na China. As exportações semanais norte-americanas ficaram na parte de baixo das estimativas de analistas, mas o retorno da China como principal comprador atua como fator de otimismo. O grão e o farelo operam próximos das máximas do dia. 

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,42%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,96 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,06 por bushel, ganho de 2,50 centavos de dólar, ou 0,27% em relação ao fechamento anterior.  As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 644.800 toneladas na semana encerrada em 6 de fevereiro. Representa uma retração de 8% frente à semana anterior e um avanço de 2% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 132.000 toneladas.

 Para a temporada 2020/21, são mais 6.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 600 mil a 1 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Por Agência Safras