Esperados para a primeira semana de agosto, os acordos coletivos sobre os preços dos fretes entre caminhoneiros autônomos, empresas transportadoras e embarcadores parecem longe de serem firmados. O setor produtivo, contrário à obrigatoriedade da tabela, quer que os pisos sejam apenas referenciais.
Os transportadores não aceitam esse tipo de proposta. Com isso, a solução encontrada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para resolver o impasse pode não acontecer e tudo deve ficar para a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai julgar a constitucionalidade do tabelamento no dia 4 de setembro.
Nesta quarta-feira, 14, ao sair de uma reunião na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o ministro não quis conversar com a imprensa, mas comentou brevemente quando perguntado sobre os acordos em torno da tabela. “Vamos esperar o STF”.
Por Rafael Walendorff