A Secex divulgou na quarta-feira (4) os dados de exportação do milho referentes ao mês de julho. Assim, no mês foi escoado cerca de 2 milhões de toneladas do cereal, um incremento de 1,9 milhão de toneladas em relação a junho deste ano. No entanto, as exportações se encontram 50,2% abaixo do volume exportado no mesmo período do ano passado (julho/20). Isso pode ser justificado pelo atraso da semeadura em diversos estados produtores do cereal, que acabou impactando no período de colheita e consequentemente nas exportações.
De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), um exemplo deste cenário ocorre no estado, que é maior exportador nacional e destinou 1,46 milhão de toneladas de milho em julho/21 para a exportação, enquanto no mesmo período do ano anterior os volumes foram de 3,36 milhões de toneladas. Cabe ressaltar que, apesar de Mato Grosso ter representado 73,64% dos escoamentos do milho no Brasil em julho/21, a menor produção e aumento do consumo interno e interestadual, projetados pelo Imea, devem impactar as exportações no decorrer da safra 20/21.