A China vai reduzir os compulsórios bancários mais uma vez, numa tentativa de impulsionar empréstimos para empresas privadas fortemente afetadas pelo novo coronavírus, segundo o gabinete do país. Em reunião semanal do Conselho Estatal na terça-feira, 10, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu rapidamente introduzir cortes de compulsórios direcionados, de forma que os bancos possam ampliar o crédito para pequenas e médias empresas e ajudá-las a retomar os negócios em meio à pandemia, segundo comunicado divulgado.
Economistas da Nomura preveem que o compulsório será reduzido em 50 pontos-base para os seis maiores bancos da China e em 100 pontos-base para bancos menores. Os cortes deverão liberar cerca de 800 bilhões de yuans (US$ 114,93 bilhões) em liquidez para o sistema bancário do país, diz a Nomura.
Em janeiro, o Banco do Povo da China (PBoC), o banco central da China, já havia reduzido compulsórios para todos os bancos. Nas últimas semanas, o governo chinês ampliou os esforços para sustentar a economia por meio de reduções de juros e injeções de liquidez no mercado.
Por Estadão Conteúdo