A citricultura voltou a fechar o ano como um dos principais setores geradores de empregos no país. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a atividade encerrou o ano de 2021 com um total de 44.837 admissões, alta de 17% em relação aos 38.327 empregos gerados em 2020.
O número é ainda mais representativo quando se observa que a laranja foi responsável por 5,6% do total de 801.350 mil novas admissões geradas pela agricultura no Brasil no ano passado. No estado de São Paulo, do total de 289.773 mil vagas criadas pela agricultura, a laranja foi responsável por 13,7%, conforme indica o Caged. “A colheita da laranja é manual, o que faz o setor ser altamente demandante de mão de obra”, explica o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.
Quanto ao saldo dos empregos (relação entre admissões e demissões) o resultado também foi positivo, com 3.733 vagas. “A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo”, explica Netto.