O vetor HLB foi detectado pela primeira vez na região cítrica portuguesa do Algarve, Aljezur, em outubro de 2021. Um ano depois, o greening já havia tomado cerca de 200Km da costa atlântica mais meridional de Portugal e atualmente se encontra a menos de 120Km das primeiras plantações de Huelva, em Ayamonte na Espanha.
De acordo com um estudo elaborado pelo Comitê de Gestão de Citros (CGC), que também analisou dados sobre a progressão dessa doença na Flórida, a citricultura espanhola seria reduzida pela metade em 7 anos e poderia desaparecer em menos de 15 anos se a bactéria HLB chegasse ao país.
É por isso que a associação insiste na necessidade de a Comunidade Europeia reforçar ao máximo os controlos nas fronteiras e apela a uma revisão urgente da estratégia comunitária sobre produtos sintéticos. De acordo com o presidente da CGC, Inmaculada Sanfeliu, o greening pode colocar em risco o futuro da citricultura espanhola no médio prazo.