A produção de açúcar da China deve cair modestamente em 2021/22 diante de um aumento menor do que o esperado na área cultivada com cana e a perdas de áreas de beterraba para o plantio do milho, totalizando 10,3 milhões de toneladas, contra 10,6 milhões de toneladas em 2020/21.
O adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim reafirmou que muitos produtores de beterraba estão migrando para a produção de milho diante do “persistente aumento nos preços do cereal”. Ao mesmo tempo, apesar de sustentado programa de apoio do governo chinês, a área cultivada com cana na província de Guangxi, responsável por 60% da produção nacional de cana, vai crescer menos do que o esperado. Altos custos com mão de obra, uma competição acirrada com outras culturas bastante competitivas (como frutas e mandioca) e ainda os baixos índices de mecanização por conta da característica montanhosa do terreno são fatores que continuam limitando a expansão das áreas canavieiras nessa província.
Já o consumo de açúcar na China deve atingir 15,8 milhões de toneladas em 2021/22, ante 15,5 milhões de toneladas em 2020/21. Apesar do consumo per capita de açúcar na China continuar muito abaixo da média mundial, a tendência é que mantenha um modesto crescimento na medida em que o desenvolvimento econômico do país continue a alterar os hábitos de consumo de alimentos da população.
Por Agência Safras