Os indicadores econômicos da China devem ter melhora significativa no segundo trimestre e a economia se recuperará rapidamente à sua máxima produção, afirmou o vice-presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Chen Yulu, em comunicado divulgado neste domingo, 22.
“O impacto da epidemia de coronavírus na inflação da China continuará por um período de tempo, mas a China não tem base para inflação ou deflação de longo prazo e espera-se que os preços caiam gradualmente nos próximos trimestres”, apontou a autoridade, que também disse que a China manterá sua política monetária ‘prudente’ em 2020, prestando mais atenção à flexibilidade e moderação, acrescentou.
Segundo Yulu, a atual taxa média de juros dos empréstimos é de 5,49%, queda de 0,61 ponto porcentual antes da revisão de Pequim sobre seu regime de taxas de juros. O Banco Central continuará avançando em suas reformas e o sistema bancário terá que sacrificar alguns lucros para apoiar a economia real, disse.
O suporte de crédito fornecido pelas instituições bancárias para combater a epidemia ultrapassou 1,8 trilhão de yuans (US$ 253,7 bilhões) e cerca de 20% das pequenas e médias empresas tiveram um período de carência prolongado para pagar seus empréstimos, disse Zhou Liang, vice-presidente da Comissão Reguladora Bancária da China.
Por Estadão Conteúdo