O lucro líquido aos acionistas da Vale aumentou 634,4% no quarto trimestre de 2021, para US$ 5,43 bilhões, enquanto a receita líquida encolheu 10,5%, para US$ 13,11 bilhões. Em todo o ano passado,lucro líquido aos acionistas da Vale foi de R$ 22,44 bilhões, 360% acima de R$ 4,88 bilhões em 2020.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em termos ajustados – que incluem dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint ventures, mas excluem depreciação, exaustão e amortização e redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulantes – aumentou 5,7%, para US$ 3,904 bilhões. O ebitda ajustado proforma, que exclui despesas relacionadas ao desastre de Brumadinho e às doações relacionadas à covid-19, caiu 23,6%, para US$ 6,96 bilhões.
Os custos e despesas gerais da Vale cresceram 17,6%, para US$ 6,29 bilhões, enquanto as despesas relacionadas ao rompimento da barragem de Brumadinho subiram 41,2%, para US$ 161 milhões. Os investimentos da mineradora cresceram 26,8%, para US$ 1,83 bilhão.
Por área de negócio, a receita da Vale na unidade de minerais ferrosos encolheu 11,3%, para US$ 10,82 bilhões, enquanto no segmento de metais básicos o faturamento foi de US$ 2,22 bilhões, queda de 2,0%. No segmento de carvão, a receita da companhia cresceu 273,4%, para US$ 478 milhões.
“Em um ano ainda marcado pelos persistentes efeitos da pandemia de Covid-19 e volatilidade dos mercados, fomos capazes de atingir significantes marcos na criação de valor sustentável a nossos stakeholders.
Estamos trabalhando de forma mais segura e recuperando nossa capacidade de produção em minério de ferro e metais básicos, estabelecendo as fundações para criar e distribuir valor de forma consistente”, comentou Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale.
Por Agência Safras