Segundo informações levantadas pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), os Produtores de raiz de mandioca que dispõem de lavouras de segundo ciclo diminuíram ainda mais o ritmo das entregas, visando priorizar as atividades relacionadas ao novo plantio, como a separação de manivas e o preparo de solo. Além disso, o clima mais seco também dificultou o avanço da colheita, contexto que reduziu a oferta da matéria-prima.
A demanda pela raiz, por sua vez, seguiu firme por parte da indústria de fécula, seja para atender ao interesse pelos derivados ou mesmo para formar estoque para os próximos meses. Com a demanda prevalecendo sobre a oferta, os preços continuaram em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. A média semanal a prazo da mandioca posta fecularia foi de R$ 903,48 /tonelada entre 11 e 15 de julho, 2% acima da semana anterior.