Após um primeiro trimestre de preços em baixa e custos elevados de produção, que não deixava margem aos produtores, a suinocultura acumulou meses subsequentes de mudanças drásticas, em meio ao agravamento do problema sanitário enfrentado pela China, destacou o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, em entrevista durante o XVIII Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS).
Segundo Folador, o preço do quilo vivo pago ao produtor do Rio Grande do Sul melhorou muito com o aumento das exportações à China, passando de RR 3,00 para a casa de R$ 5,00 o quilo.
“Houve uma mudança significativa num período curto de tempo e a perspectiva continua sendo positiva, mesmo que o mercado brasileiro tenha demonstrado não ter força no consumo para sustentar preços nas últimas três semanas. Os preços recuaram, mas o que se percebe é que isso deve ser momentâneo. Vai haver uma adequação no mercado, de modo que o consumidor continue comprando, mas as cotações deverão encerrar 2019 com patamares melhores frente ao ano anterior”, pontua.