Milho: Clima beneficia lavouras sul-americanas e Chicago recua

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta terça, 8, com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelas chuvas benéficas às lavouras da América do Sul e pelo movimento de posicionamento de carteiras frente ao relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os estoques de passagem da safra 2020/21 dos Estados Unidos devem ser apontados em 1,697 bilhão de bushels, ante os 1,702 bilhão estimados no mês passado.

A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2019/20 sejam apontados em 302,7 milhões de toneladas, abaixo dos 303,3 milhões indicados no mês passado. Para a safra 2020/21 a estimativa é de que os estoques finais globais fiquem em 289,3 milhões de toneladas, aquém das 291,4 milhões de toneladas indicadas em novembro.

A safra de milho do Brasil 2020/21 deverá ser indicada em 109,1 milhões de toneladas, contra as 110 milhões de toneladas estimadas no mês passado. O USDA também tende a reduzir a previsão de safra da Argentina 2020/21 de 50 milhões de toneladas para 49,25 milhões de toneladas.

Os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 4,19, com baixa de 4,25 centavos, ou 1%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 4,23 por bushel, perda de 3,75 centavos de dólar, ou 0,87%, em relação ao fechamento anterior.

Por Agência Safras