Milho: Com alívio no Mar Negro, Chicago volta a cair forte

Os contratos do milho operam com preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A renovação do acordo de grãos do Mar Negro derruba as cotações mais uma vez. As condições climáticas favoráveis para o plantio do cereal nos Estados Unidos, os sinais de desaceleração na demanda da China e o aumento do dólar em relação a outras moedas completam os fatores de pressão.

O acordo de grãos do Mar Negro foi renovado por mais dois meses, a confirmação veio pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e pelo presidente turco, Tayyip Erdogan. O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, afirmou em entrevista à Agência Reuters que a extensão ocorreu devido à esperança russa de conseguir resolver seus problemas.

Os contratos com vencimento em julho de 2023 operam cotados a US$ 5,54 por bushel, baixa de 7,50 centavos de dólar por bushel ou 1,33% em relação ao fechamento anterior.

Ontem (17), o milho fechou a sessão com forte baixa nos preços. O mercado foi pressionado por uma série de fatores, como o clima favorável ao plantio e desenvolvimento das lavouras norte-americanas de milho, os sinais de enfraquecimento na demanda chinesa e a alta do dólar frente a outras moedas correntes.

A perda não foi ainda mais expressiva por conta da alta nos preços do petróleo e do indicativo de aumento na produção de etanol nos Estados Unidos, que utiliza o milho como matéria-prima.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 5,61 1/2 por bushel, baixa de 19,75 centavos de dólar, ou 3,39%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 4,97 por bushel, recuo de 9,50 centavos de dólar, ou 1,87%.

 

Por Agência Safras