A demanda nacional e externa por milho seguem aquecidas, o que mantém suporte aos preços domésticos do cereal, que já acumulam cinco semanas consecutivas de altas nos preços. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), compradores domésticos estão com estoques baixos.
Assim, consumidores, cerealistas e cooperativas têm elevado o valor pago, na tentativa de incentivar produtores a negociar o cereal. No entanto, esses agentes se deparam com a forte restrição de vendedores, que estão atentos ao clima desfavorável, ao forte ritmo das exportações e às altas nos preços internacionais do milho.
Nesse cenário, as negociações internas seguem lentas. Entre 11 e 18 de outubro, especificamente, o Indicador Esalq/BM&FBovespa subiu 6,5%, fechando a R$ 43,04 por cada saca de 60 kg na sexta-feira, 18. Já ao mercado externo, as negociações estão mais intensas, inclusive devido às recentes valorizações internacionais , vale lembrar que, apesar disso, as cotações domésticas ainda estão mais atrativas.