Cerca de 1,3 a 1,4 milhão de hectares que conseguiram ser plantados até meados de outubro na Argentina estão em condições de regulares a ruins, informou o Guia Estratégico para a Agricultura da Bolsa de Cereais de Rosario (GEA-BCR). O estresse termohídrico ameaça perdas totais e danos ao potencial de rendimento, que já estão estimados entre 50 e 80%.
A produção de milho da Argentina neste ciclo depende do milho tardio. Até agora 47% dos 7,9 milhões de hectares previstos foram plantados e se acende um alerta para um forte atraso devido à falta de água. No mesmo período do ano passado, 66% da área havia sido plantada.
“O panorama da semeadura é muito complexo, embora o milho tenha a vantagem de suas épocas de semeadura serem mais plásticas do que as da soja. Com as previsões que indicam a continuidade do padrão de seca, esses hectares têm pouquíssimas chances de reverter esse quadro”, dizem os técnicos. As informações partem da Agência CMA LatAm.
Por Agência Safras