De acordo com a Câmara Paraguaia de Exportadores e Comerciantes de Cereais e Oleaginosas (Capeco), o país espera um
recorde na produção de milho da segunda safra para a campanha 2021/2022, sustentado principalmente pelo aumento da área plantada, que chegou a 1,2 milhão de hectares, graças ao aumento dos preços internacionais das commodities devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Atualmente, os agentes do setor esperam um fechamento total da produção entre 5 e 6 milhões de toneladas de milho, o que representaria quase o dobro da produção do ano passado. Por sua vez, o preço está acima de US$ 300 por tonelada, o que ajudaria a reverter parcialmente a queda registrada na principal cultura, que é a soja, indicaram da Capeco.
Da mesma forma, especificaram que a partir do Banco Central do Paraguai (BCP), continuam com a política restritiva em termos de definições econômicas. Com os últimos aumentos das taxas de juro de referência, a deixá-la nos 7,75 pontos, a Câmara entende que o órgão procura restringir a quantidade de dinheiro em circulação, isso afeta o número de empréstimos
concedidos e que tem impacto nos produtores, que ainda são buscando se recuperar da má colheita do início do ano.
Por Agência Safras