Com a pressão de alta do dólar e da Bolsa de Chicago, e sem um grande avanço na colheita do milho segunda safra no Centro-Sul do país, a cotação do cereal seguiu pressionada nesta terça-feira, 30. De acordo com a consultoria Agrifatto, o preço do milho em Campinas (SP) voltou a ser negociado próximo dos R$ 49 por saca. Na B3, o dia também foi de alta, com o vencimento para setembro de 2020 fechando à R$ 46,26, o maior valor desde o início da negociação deste contrato.
A animação do mercado derivou do relatório sobre área e estoques, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta terça-feira. O corte na área de milho nos EUA foi maior que o esperado pelos analistas norte-americanos, com uma estimativa de 37,23 milhões de hectares semeados, 2,02 milhões de hectares a menos do que o projetado em março de 2020 pelo USDA.
“Como o mercado aguardava um corte na faixa de 800 mil hectares, as cotações do milho na CBOT registraram forte alta, subindo 3,75% no vencimento julho de 2020, ficando cotada à US$ 3,39 por bushel”, disse a consultoria.