Milho: USDA projeta menor oferta e Chicago fecha em alta

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta sexta-feira, 11, com preços significativamente mais altos. O mercado repercutiu os dados do relatório de oferta e demanda de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana, a posição dezembro subiu 2,93%.

Segundo relatório do USDA, os produtores americanos deverão colher 14,9 bilhões de bushels na temporada 2020/21, abaixo dos 15,278 bilhões de bushels previstos no mês passado e acima do volume previsto pelo mercado, de 14,833 bilhões de bushels.

Os estoques finais do cereal na safra 2020/21 foram previstos em 2,503 bilhões de bushels, abaixo dos 2,756 bilhões previstos em agosto, enquanto o mercado esperava um número de 2,439 bilhões de bushels. Para a temporada 2019/20, os estoques finais da safra 2019/20 foram indicados em 2,253 bilhões de bushels, acima dos 2,228 bilhões de bushels estimados em agosto, enquanto o mercado esperava um número de 2,271 bilhões de bushels.

A safra global de milho em 2020/21 foi prevista em 1.162,38 milhão de toneladas, abaixo das 1.171,03 milhão de toneladas indicadas em agosto. Os estoques finais da safra mundial 2020/21 foram projetados em 306,79 milhões de toneladas, abaixo das 317,46 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 310,4 milhões de toneladas. Já os estoques finais da safra mundial 2019/20 foram projetados em 309,15 milhões de toneladas, contra as 311,30 milhões de toneladas apontadas no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 311,7 milhões de toneladas.

A partir dos impactos dos dados do USDA, os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 3,68, com alta de 3,50 centavos, ou 0,95%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 3,78 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior.

Por Agência Safras