O volume de milho precoce a ser exportado pela Argentina deve cair 40%. Segundo analistas da Bolsa de Comércio de Rosário, os valores arrecadados com as vendas externas do produto plantado e colhido mais cedo podem cair 32%.
Em relatório, a BCR disse que espera exportações de 8,7 milhões de toneladas entre março e junho, muito aquém das 15 milhões de toneladas exportadas no mesmo período da temporada 2021/22. Por outro lado, o pico de exportação pode ser em julho, com um volume significativo de 4,6 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo do alcançado no mesmo mês do ano anterior, que registrou 5 milhões de toneladas exportadas.
As exportações de milho 2022/23 serão menores e começam muito lentas em termos gerais. O volume a ser exportado na campanha 2022/23 seria de 27,5 milhões de toneladas, a mínima desde a estiagem registrada na safra de 2017/18, comunica a Bolsa.
Em relação ao valor das exportações de milho, para a temporada 2022/23 é projetado o acumulado de US$ 7,553 bilhões, uma queda de US$ 1,655 bilhões em relação à campanha anterior. “É esperada uma compensação parcial dos preços na exportação, embora não seja suficiente para atingir o valor exportado no ano anterior”, conclui a BCR.
Por Agência Safras
