A oferta reduzida de animais para abate e as aquecidas demandas interna e externa têm impulsionado as cotações em toda a cadeia de suinocultura neste final de novembro, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). As altas vêm sendo verificadas desde o final de setembro em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea e têm levado os preços a patamares recordes reais. No Paraná, o preço do suíno vivo já acumula alta de quase 10% somente no mês de novembro.
O aumento na procura doméstica se deve ao período de final de ano, quando atacadistas começam a formar estoques. Além disso, o preço recorde da principal carne concorrente, a carcaça casada bovina, tem feito com que consumidores migrem para outras fontes de proteína que apresentem valores mais competitivos.
Quanto à maior demanda internacional, está atrelada aos contínuos surtos de peste suína africana (PSA) na Ásia, que tem feito com que agentes dessa região, especialmente da China, aumentem as compras externas da proteína.