O governo de Hong Kong informou nesta quarta-feira, 11, que o vírus da peste suína africana foi detectado em mais dois animais de uma granja local no dia 6 de fevereiro, o que levou ao abate sanitário dos 590 suínos que compartilhavam o mesmo galpão que os animais infectados, segundo o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dois dias antes, o governo confirmou que seis animais em outro galpão da mesma granja tinham testado positivo para a doença. Isso levou ao abate de 240 suínos.
A política atual de Hong Kong é sacrificar todos os animais que estão no mesmo galpão em que ocorre a detecção da doença. Os suínos da granja infectada e das granjas que ficam num raio de 3 quilômetros da localidade infectada não podem ser movimentados até segunda ordem.
O governo de Hong Kong vai compensar os criadores com base no número de animais abatidos e garantiu que vai intensificar o nível de vigilância. Os produtores também foram encorajados a denunciar qualquer anormalidade relativa à saúde dos animais.
A maioria dos suínos vivos em Hong Kong é importada da China continental. As granjas locais são responsáveis por cerca de 15% da oferta total.
Por Estadão Conteúdo