Modelos meteorológicos indicam grandes chances de La Niña no segundo semestre de 2020. O meteorologista Celso Oliveira, da Somar, disse nesta quinta-feira, 24, durante a Abertura Nacional do Plantio da Soja da Safra 20/21, do Projeto Soja Brasil, que o fenômeno de aquecimento das águas do oceano Pacífico implica, por enquanto, uma demora na organização da umidade da Amazônia sobre o Centro-Norte e na retenção das chuvas no Rio Grande do Sul, já que as frentes frias não têm força para avançar.
Depois, mais perto do verão, a tendência é de estiagem no Sul, Argentina e Paraguai, como aconteceu na safra 2019/2020.
“É um La Niña de tiro curto. Comparando com o que aconteceu na região Sul na safra passada, existe o risco, mas a estiagem será mais localizada. Paraná e Santa Catarina, por exemplo, terão chuvas mais regulares no próximo verão”, diz.