Preços do açúcar devem ter influência de clima, pandemia, dólar e petróleo, aponta Cepea

O cenário para o mercado doméstico de açúcar para 2022 vem sendo delineado a partir de perspectivas pouco favoráveis. Pesquisadores do Cepea indicam que, além dos elevados custos com insumos importados e das economias doméstica e mundial desaceleradas, agentes estão atentos às incertezas em relação às variáveis macroeconômicas (como dólar e oscilação nos preços de petróleo), ao clima (que pode resultar em nova queda na safra) e, sobretudo, a temores de que a pandemia volte a impactar as economias mundiais.

Nesta conjuntura, as expectativas quanto à produção e ao consumo de açúcar no Brasil estão conservadoras frente às de 2021, a despeito da aposta na manutenção de preços doméstico e internacionais altos.