A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US) para o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações em forte baixa. O mercado realizou lucros após os bons ganhos acumulados durante o mês. Até a sessão da última sexta-feira, 25, as cotações futuras do açúcar bruto haviam avançado 7% em setembro, em parte por conta de adversidades climáticas que devem afetar as próximas safras de cana da Tailândia e de beterraba na União Europeia.
Outro fator baixista é a revisão que entidades e consultorias privadas vêm promovendo para o balanço da temporada 2019/20, ainda em curso. Na semana passada, o Rabobank cortou sua estimativa para o déficit global de oferta de para um milhão de toneladas, ante uma projeção prévia que estimava 4,3 milhões de toneladas, citando uma forte safra no Brasil e uma queda anual de 1,5% no consumo devido à pandemia de Covid-19.
A trading britânica Czarnikow estima que a produção da Índia vai crescer 20% em 2020/21, totalizando 32,5 milhões de toneladas. Na última sexta-feira, o ministério da agricultura da Índia informou que os canavieiros do país aumentaram a área cultivada para 5,27 milhões de hectares neste ano, conforme dados contabilizados até o dia 18, ante 5,18 milhões de hectares no ano passado.
Os contratos com entrega em março/2021 encerraram o dia a 13,05 centavos de dólar por libra-peso, com recuo de 0,46 centavo (3,4%) em relação ao fechamento anterior. A mínima do dia foi de 13,02 centavos, e a máxima chegou a 13,65 centavos.
Por Agência Safras