Dois anos após a fusão que uniu a brasileira KIT e a neozelandesa Garra, a joint venture se apresenta ao mercado sob a marca Garra International. O objetivo da empresa é quintuplicar o faturamento como trading de proteína animal em dez anos, de US$ 200 milhões para US$ 1 bilhão, contando com um cenário global favorável.
A empresa cita números da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para justificar o otimismo. Segundo esses dados, em 2021, a produção de proteína animal deve alcançar 346 milhões de toneladas, o maior número da história. Eté 2050, a expectativa é de que o consumo desses produtos cresça 73%, na comparação com 2011. A expansão também estaria ligada ao aumento do poder aquisitivo em países em desenvolvimento, como China e Índia.
A Garra informa que movimenta hoje 120 mil toneladas anuais de carne suína, bovina, de frango e de carneiro, vendidas a cerca de 500 clientes em mais de 60 mercados. A demanda é atendida por operações em dez países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Egito, Emirados Árabes, Austrália e Nova Zelândia.