Soja: boas condições das lavouras provocam leve baixa em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. As boas condições das lavouras americanas e a perspectiva de uma safra cheia pressionaram as cotações. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 21 de junho, 70% estavam entre boas e excelentes – condições – o mercado esperava 71% -, 25% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 24% e 4%, respectivamente.

Até 21 de junho, a área plantada estava apontada em 96%. O mercado esperava o número em 97%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 93% da área. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 83%. A média é de 93%.  

O mercado também avaliou as novas tensões comerciais entre China e Estados Unidos. Notícias desencontradas trouxeram ao mercado dúvidas sobre o atual acordo entre os dois países. Mas novas vendas por parte de exportadores privados e o esclarecimento de que o acordo está valendo limitaram as perdas hoje. 

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,25 centavo ou 0,14% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,75 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,72 por bushel, com perda de 3,00 centavos ou 0,34%. 

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,20 ou 0,06% a US$ 286,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 28,17 centavos de dólar, baixa de 0,18 centavo ou 0,63% na comparação com o fechamento anterior.

Por Agência Safras