A Bolsa de Cereais de Rosário cortou sua previsão para a safra 2022/23 de soja do país para 37 milhões de toneladas, em função do déficit hídrico. Há um mês, eram esperados 49 milhões de toneladas. Conforme a bolsa, 25% da safra argentina já foi perdida, devido a pior seca em mais de 60 anos.
Em valores absolutos, são 12 milhões de toneladas a menos entre uma estimativa e outra. Na comparação com a safra passada, a queda chega a quase 13%. Com a falta de chuvas, 1,1 milhão de hectares deixaram de ser plantados com a oleaginosa na Argentina. Os cenários de curto, médio e longo prazos são adversos para o país e teme-se que o próximo corte deixe a temporada 2022/23 com a pior produção da série de dados da Bolsa de Cereais de Rosário.
Por Agência Safras