Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em baixa. Na véspera do feriado e em uma sessão mais curta, o mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros, com fundos e especuladores consolidando um posicionamento.
Mas a semana foi positiva, com os contratos subindo cerca de 4%, após o USDA ter indicado área plantada nos Estados Unidos abaixo do esperado. As exportações semanais e a nova venda à China, anunciadas pela manhã, tiveram pouco impacto sobre as cotações.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 241.700 toneladas na semana encerrada em 25 de junho – menor patamar da temporada. Representa uma retração de 60% frente à semana anterior e um recuo de 63% ante à média das últimas quatro semanas. O Egito liderou as importações, com 81.000 toneladas.
Para a temporada 2020/21, foram 841.700 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 750 mil a 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 126.000 toneladas de soja para a China. A entrega está programada para a temporada 2020/21.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 0,25 centavo ou 0,02% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,91 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,97 por bushel, com ganho de 1,75 centavo ou 0,19%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 0,70 ou 0,23% a US$ 296,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,06 centavos de dólar, baixa de 0,30 centavo ou 1,05% na comparação com o fechamento anterior.
Por Agência Safras