Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira (29) com preços mais baixos. O mercado tentou reagir nas primeiras negociações, seguindo o petróleo, mas voltou a cair em meio as preocupações com a nova variante da Covid-19 e seus impactos sobre a demanda global.
A valorização do dólar frente a outras moedas pesou sobre os contratos, mesmo com os bons números para as inspeções semanais dos Estados Unidos.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.142.844 toneladas na semana encerrada no dia 25 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava 1,5 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.431.895 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 2.424.357 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 21.123.202 toneladas, contra 27.271.721 toneladas no
acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 11,25 centavos de dólar por bushel ou 0,89% a US$ 12,41 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,52 por bushel, com perda de 11 centavos ou 0,87%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com baixa de US$ 6,70 ou 1,91% a US$ 34,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 58,28 centavos de dólar, com baixa de 0,60 centavo ou 1,01%.
Por Agência Safras