Soja: demanda pelo grão americano sustenta cotações em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 26, com preços mistos. Em dia de volatilidade, as primeiras posições tiveram leve alta devido a sinais de demanda pelo produto americano. As mais distantes seguiram outros mercados e a retomada da semeadura no Brasil.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.173.521 toneladas na semana encerrada no dia 15 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,7 milhão de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.396.908 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.330.909 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 11.518.836 toneladas, contra 6.493.771 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

O USDA anunciou ainda a venda de 120,7 mil toneladas de soja em grãos por parte de exportadores privados a destinos não revelados e 135 mil toneladas de farelo para as Filipinas. As operações têm entrega marcada para a temporada 2020/21.

As posições mais distantes foram pressionadas pelo retorno das chuvas e o avanço do plantio no Brasil e pela queda do petróleo no mercado internacional.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de
4 centavos de dólar por libra-peso ou 0,36% a US$ 10,87 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,83 por bushel, com ganho de 2,50 centavos ou 0,23%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,20 ou 0,82% a US$ 389,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 34,46 centavos de dólar, alta de 0,35 centavo ou 1,02%.

Por Agência Safras